O Oferecido [Parte 3 - Boca para beber]

BOCA PARA BEBER

Era necessária pouca bebida para fazer Carlos perder parte dos sentidos, e com o barulho e batida do ambiente sua consciência logo fora comprometida. O grupo logo se dividiu. Francine desde que vira Carlos no começo da noite sabia que queria um pedaço dele, e durante a noite aos poucos foi se aproximando do mesmo com gracejos e contato visual, mas infelizmente seu colega Caroço buscava um pouco de seu doce que era oferecido tão esbanjado para Carlos. Os dois colegas de Carlos entraram em uma briga e acabaram saindo da balada, assim como a amiga de Francine se arranjou com um cara que era o dobro de sua altura e cabelo trançado. Carlos seu viu na pista com a moça falante e o esquisito dos olhos estranhos.

Após a segunda dose de caipirinha Carlos já dançava de corpo leve, preso em um balé estranho com os dois restantes do grupo. Seu corpo girou demais e com isso seu estomago desistiu de manter dentro dele as bebidas. Francine só teve chance de ver Carlos cambalear e sair da pista na direção do banheiro. Tinha certeza de que era a oportunidade de despistar a vela que ficava entre ela e seu desejado. ‘Preciso de um lugar silencioso para me recuperar e vomitar’, pensava esbarrado com as pessoas que dançavam e se tocavam durante aquele ritmo frenético. Encontrou um banheiro disponível, mesmo que com a lâmpada queimada, mas pouco antes de entrar sentiu alguém puxando seu braço. Francine o puxou e viu que sua aparência era terrível, realmente estava passando mal. Ele entra no banheiro e fecha a porta.

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